Depois de mais de 30 anos trabalhando com diversos tipos de terapia relacionadas com abordagens corporais, psicológicas, emocionais e meditativas, resolvi integrar meu trabalho no que percebo ser um ponto comum a todas: a sensopercepção.
A sensopercepção, como o próprio nome diz, tem a ver com percepção sensorial ou simplesmente perceber as sensações. Quando percebemos as sensações, sem julgamentos, justificativas ou análises encontramos o centro causal do trauma ou da carga emocional geradora do problema. Seja ele psíquico, físico ou emocional.
Daí nasceu o título TERAPIA SENSOPERCEPTIVA – TSP que integra as diversas abordagens nas quais me formei: as terapias Neorreichianas de corpo e respiração (Renascimento e Pulsation), a Regressão, a Psicologia Transpessoal, a Gestalt, o Diálogo de Vozes, a Cura do Trauma, a Psicologia dos Budas, a Alquimia Interior, a Cura Prânica, o Reiki, a Reflexologia e o Toque Consciente Arun.
A importância da sensopercepção é que ela penetra conscientemente nos emaranhamentos e travas emocionais juntamente com a respiração e libera ou faz fluir os nós energéticos e emocionais.
Como isso acontece?
Partimos da compreensão de que todos os nossos problemas são gerados na primeira fase de desenvolvimento do ser humano: a fase sensorial que vai do zero aos sete anos. Os problemas ou traumas se instalam no nosso campo energético-sensorial como uma carga energética que é sentida durante toda a nossa vida como sintomas de desconforto, feridas, dores emocionais ou repetição de situações incômodas ou conflitantes.
Como resolvemos isso?
Se quisermos liberar ou integrar essas cargas emocionais teremos que aceitá-las e nos permitir senti-las conscientemente. Lembrem-se de que quando colocamos luz na escuridão, a segunda desaparece. Então, a luz da nossa sensopercepção consciente pode gradualmente curar as nossas feridas e traumas emocionais, gerando uma onda de ressonância que atinge e integra também os níveis físico e psicológico. No corpo físico sentimos um grande relaxamento e enraizamento e no psicológico sentimos um profundo silêncio e paz interior.
Guilherme Ashara